segunda-feira, 21 de julho de 2008

A Toca


Ao caminhar por esse teu chão quente, coberto de creme, felpudo e limpo os meus pés antes calçados e agora desnudos seguem um rumo. Aquela característica fragrância daquele sítio exclusivo relembra-me bons momentos ao som do nada num espaço curto e singelo. Esse espaço nobre, tão pouco estudado traz-me nostalgia, trazida pela intensidade dos momentos bonitos e alegres aí passados. Por essas paredes brancas e caiadas ,que tão frias me aqueceram neste Verão, escuras, espreitam feixes de luz pelos buraquinhos das persianas que incompletas se fecham, mas que completas assistiram aos tais ápices. O chão… essa alcatifa que guarda gotinhas de sentimento que tão, confortavelmente, me acolheu. Hoje, hoje estás vazia à espera da minha visita e essas paredes… essas não só ouvem como também vêem. Vou-me, com a promessa de voltar para te mostrar momentos mais agradáveis, e fazer-te ouvir palavras mais do que belas.



Até sempre, saudades.

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